Quinta-feira, 6 de Março de 2008

Gilles Ste-Coix - Vice-Presidente Sénior – Conteúdos criativos

Quando Gilles Ste-Croix disse aos pais que queria fazer a sua carreira no mundo do espectáculo, eles disseram-lhe: “Tudo menos isso!”. Ste-Croix cresceu na zona rural do Quebeque, mas estava determinado a não permanecer ali. Tornou-se num hippie nómada, vivendo em comunidades e fazendo a obrigatória peregrinação da década de 1960 à Costa Oeste. Ali, viveu em comunas e assistiu a algumas aulas de teatro.

Ste-Croix tentou, verdadeiramente, integrar-se, trabalhando no escritório de um arquitecto durante algum tempo mas, no fundo, sabia que não tinha sido talhado para uma carreira profissional tradicional. Ao mesmo tempo, a sua busca por uma vocação não era, de forma alguma, sem propósito nem vazia. Ele afirma que, desde a adolescência, sempre sentiu um claro impulso para vencer e um desejo igualmente forte para entreter. Porém, a sua entrada no mundo do espectáculo aconteceu da forma menos usual e mais imprevisível.

No final da década de 70, Gilles Ste-Croix vivia numa comuna em Victoriaville, no Quebeque, onde colhia maçãs para ganhar dinheiro. Um dia, começou a pensar que o seu trabalho seria facilitado se conseguisse atar uma escada às pernas. Assim criou o seu primeiro conjunto de andas.

Mais tarde, um amigo falou-lhe do Bread and Puppet Theater ali perto, em Vermont, que usava as andas como parte central de muitos dos seus espectáculos. Ste-Croix foi ver a companhia e deu-se conta de que a sua habilidade na utilização das andas para a colheita da maçã podia, efectivamente, ser muito útil no mundo do espectáculo.

Em 1980, Gilles Ste-Croix e um grupo de artistas de rua fundaram os Échassiers de Baie-Saint-Paul e organizaram um festival de espectáculos de rua chamado Fête Foraine de Baie-Saint-Paul. Foi este espectáculo que acabou por levar à criação do Cirque du Soleil, em 1984, com Guy Laliberté.

Em 1984 e 1985, Gilles Ste-Croix criou e realizou vários actos com andas para o Cirque du Soleil. Em 1988, Ste-Croix tornou-se o Director Artístico do Cirque, sendo, simultaneamente, responsável pela coordenação da procura de novos talentos, que se estendeu aos quatro cantos do mundo. Foi o Director Criativo de todas as produções do Cirque du Soleil de 1990 a 2000: Nouvelle Expérience, Saltimbanco, Alegría, Mystère, Quidam, La Nouba, “O” e Dralion. Em 1992, dirigiu Fascination, o primeiro espectáculo do Cirque du Soleil apresentado em arenas no Japão. Também dirigiu o absolutamente inovador espectáculo de jantar/cabaré Pomp Duck and Circumstance, em 1997, na Alemanha.

Em 2000, ainda como consultor do Cirque du Soleil, Gilles Ste-Croix decidiu realizar o seu maior sonho: inspirado pela sua paixão por cavalos, Ste-Croix fundou a sua própria companhia para produzir o espectáculo Cheval-Théâtre, de 2003, que contou com 30 cavalos e com o mesmo número de artistas-acrobatas, que viviam em acampamentos, fazendo uma digressão por 10 cidades da América do Norte.

Em Dezembro de 2002, Gilles Ste-Croix voltou ao Cirque du Soleil como Vice-Presidente de Criação e Desenvolvimento de Novos Projectos e é a força impulsionadora por trás de LOVE. Em Julho de 2006 foi nomeado Vice-Presidente Sénior dos Conteúdos Criativos.
 


publicado por Cirque du Soleil às 14:38
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